Quando a psicóloga e consultora empresarial Eunice Brito me falou pela primeira vez de Constelações Sistêmicas já fiquei interessado. Foi em 2003. No mesmo ano comecei a pesquisar na web e li o primeiro livro sobre o assunto. Hoje, com mais de 600 horas de formação e treinamentos, e quase 700 casos já atendidos, eu defino assim:
As Constelações Sistêmicas são um método de abordagem para questões humanas e organizacionais que evoluiu e sistematizou-se principalmente a partir das pesquisas realizadas pelo alemão Bert Hellinger e seus seguidores, no início dos anos 60. A terapia Gestalt, o Psicodrama e a Terapia Primal são algumas das raízes da metodologia das Constelações. Dos primeiros passos dados por Bert Hellinger, abriu-se um amplo horizonte de possibilidades para as Constelações Sistêmicas, tanto em termos dos formatos e estilos de aplicação quanto das áreas e possibilidades de aplicação prática. Na terapia individual, familiar ou de casais, na consultoria empresarial, de gestão, estratégica ou de marketing.
Trata-se de um modo de “ver” o contexto mais amplo no qual um determinado “problema” está inserido, uma forma de tornar explícitos aspectos que estejam implícitos, ocultos, relacionados a uma questão específica. Muitas vezes, esses aspectos implícitos são determinantes para que as coisas estejam do jeito que estão, seja nas relações pessoais, seja no desempenho de uma equipe ou de uma grande organização.
Porque recorrer a uma Constelação? Basicamente, pelo que tenho visto, para dar passos mais seguros, para vencer obstáculos aparentemente intransponíveis, para curar traumas, para vencer padrões indesejáveis, para tomar melhores decisões. Constelação não é um oráculo, não é a solução para tudo, e não substitui nem negligencia outras abordagens. Ao contrário, soma-se de forma muitas vezes luminosa, simples e objetiva, ao que já era conhecido, e pode ser surpreendente nas suas revelações. Como funciona? Bem, isso é tema para o próximo post…