Por Almir Nahas(*)
Em minha experiência com Consultoria Sistêmica e Constelações em Organizações, uma das aplicações mais admiráveis dizem respeito a momentos de decisão. Quem é gestor, sabe bem. Existem os dados duros, os mapas de vendas, os planos de negócios e as projeções, tudo isso cabendo em planilhas.
Mas existem outros componentes de uma decisão, componentes no mínimo emocionais, mas que podem ser ousadamente localizada no plano dos aspectos espirituais de uma decisão. Estamos falando do intangível, dos medos, da intuição, das decisões tomadas com o coração e até com as entranhas.
Sem abrir mão das planilhas e das projeções, que nos ajudam muito a reduzir a subjetividade das decisões, os empreendedores experientes sabem bem que muitos já se deram muito mal decidindo apenas com base em análise de dados.
As Constelações não podem ser confundidas como um oráculo. Assim como uma decisão não deve ser tomada apenas a partir de pesquisas, embora elas sejam úteis, quem utiliza as Constelações com cuidado e seriedade não transfere para nenhuma técnica ou exercício a decisão que só cabe ao gestor. Mas a prática de mais de 15 anos em consultoria sistêmica, coaching e constelações organizacionais não deixa dúvidas: seja em processo de seleção, seja para orientar o posicionamento de marcas e produtos, seja para decidir onde investir ou que projeto apoiar, os recursos das Constelações podem agregar elementos fundamentais a favor da melhor decisão. Não se pode pretender eliminar os riscos inerentes a qualquer decisão. É sempre uma escolha, e toda escolha tem um preço. Mas com uma Constelação, as decisões costumam ganhar mais clareza e consistência, reduzindo a subjetividade, mesmo que trazendo à tona elementos subjetivos que implicam na decisão. A Constelação lança um novo olhar sobre as simples questões de Sim ou Não.
(*) Almir Nahas é consultor, palestrante, terapeuta e instrutor de Constelações